sábado, 20 de julho de 2013

Porta e Afins - 36

Batente
 Rua das Oliveiras

Por ti passaram mãos, chuva e vento.
Por ti passaram anos de maus tratos.
Por ti passei eu e em ti reparei.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Foi-se


É mentira, ainda não estou de férias. Só a partir do dia 16.
Nestes últimos dias tenho tido pouquíssimo tempo disponível para visitar os vossos blogues e deixar alguns comentários. Situação que se vai manter assim nos próximos dias, pelo que não me levem a mal se não aparecer nenhum comentário meu. 

Na segunda quinzena de agosto devo voltar.
Umas boas férias para quem ainda as vai gozar ou já está, para quem já esteve de férias, que tenham sido boas.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Porta e afins - 35

Porta da escolha
Rua das Oliveiras, 79, Porto.
Na Porta e afins 32, o Remus lançou-me o desafio de encontrar nesta rua uma porta, ou como ele muito bem escreveu ..."Vamos a ver se encontra a beleza nessa rua."
Nesta rua há duas portas que encaixam nesta categoria de "Porta e afins". Uma é a que está no número 26 desta rua e a outra é esta. Há uma terceira no interior do Centro Comercial Lumiere, mas como o Remus pretendia na Rua das Oliveiras, fica de fora desta Porta nº 35 (mas vai ser publicada futuramente).
O porquê da minha escolha por esta porta é simples, já em fevereiro a tinha fotografado. Mas não tinha gostado do resultado.
Não está a porta completa porque, mais uma vez tinha um passeio curto, com um carro estacionado em frente.

terça-feira, 9 de julho de 2013

domingo, 7 de julho de 2013

Porta e afins - 34

Porta decadente

Rua do Almada 111, Porto

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Portugal_titanic




Triste país este, que tem quem tem nos comandos do leme desta nau a afundar-se.

Para esta fotografia, inspirei-me na excelente do Remus e também na merd.. de políticos que temos.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Naquela rua todos eram honestos


Naquela rua daquela cidade, todas as pessoas eram honestas.
Uns conseguiam ser mais que outros, por isso, havia um morador que passava os dias atormentado por não conseguir pagar a conta da mercearia.
Gaspar, era o nome desse senhor, estava desesperado, já tinha proibido a família de ir à mercearia comprar o supérfluo e gastar o que não tinha. 
Família ingrata que não acatava as decisões do pai.
Um dia estava a descer paulatinamente a rua, quando alguém lhe toca no ombro. Era o Durão, um antigo vizinho que há alguns anos emigrou quando também tinha passado por alguns apertos. Foi uma tarde de conversa e do renascer da esperança para o Gaspar.
Gaspar tinha tomado uma decisão. Tal como o seu antigo vizinho Durão, ia emigrar e esperar que a mesma sorte o acompanha-se.
Informou a família e foi-se.
Mas com a ida do pai, outros problemas surgiram e os dias sossegados daquela rua definitivamente acabaram.
Gaspar tinha uma filha muito vistosa que os rapazes daquela rua sempre que podiam deitavam o olho. Por isso, raras vezes o pai Gaspar a deixava sair de casa, mas agora sem o progenitor, a Maria Luís abandonou essa forçada clausura e embriagada pela liberdade passeava exuberantemente pela rua.
Rapidamente passou a ser o centro de todas as atenções por parte de certos rapazes. Havia um, especialmente um, que ficou hipnotizado por ela. Era o Pedro, mas poucos o tratavam pelo primeiro nome, na rua era conhecido por Coelho.
Com os olhos só postos na Maria Luís, o Coelho rapidamente afastou-se dos seus amigos. No início os amigos pensavam que seria um deslumbramento temporário, próprio da imaturidade da idade, ou da novidade, mas não.
Um dia, o ardina da rua, o José Seguro, viu que o Coelho estava a trotear uma ária à Maria Luís. Viu aí uma oportunidade de se vingar do Coelho, por causa dumas desavenças antigas. 
Pousou os jornais que ainda tinha para vender e foi logo a correr contar o que viu, e o que não viu ao Paulo. O Paulo (a quem tinham posto o apelido de Portas por causa de uma porta de vidro que não viu e partiu) era uns dos amigos do Coelho, mais um dos que tinham sido posto de parte.
O Paulo ficou na dúvida se valia a pena ir, mas como era o Pedro a cantar uma ária, resolveu ir.
Quando lá chegou, ainda ouviu por alguns instantes a ária, mas de imediato expressou o desagrado pela má interpretação do Pedro.
Escusado será dizer que a discussão foi imediata e bastante azeda. Foi uma discussão nunca foi vista naquela rua. Inclusive tiveram de chamar a GNR.
Rapidamente lá chegou o cabo Aníbal, homem já com muita experiência, pronto a acabar com a zaragata.

O resto da história não o posso contar, nem quero.
Do local onde estava não conseguia ver o que se passou a seguir e quem me contou o que se passou, que me perdoem, mas é um aldrabão de todo o tamanho.

Porta e afins - 33

Porta 13
Rua Formosa, Porto


A versão completa:

segunda-feira, 1 de julho de 2013