À procura do seu amado.
Olhava para esquerda, não o via,
Olhava para a direita, não o via.
Olhava para baixo não o via.
Já desesperada por não o ver, e não aguentando a angústia, pela 19ª vez nesse dia foi comer morangos.
Mas eis que ele surge.
MEU AMADO!!!, diz ela.
O QUÊ?, diz ele.
ADORO-TE, diz ela.
O QUÊ?, diz ele.
ADORO-TE, repete ela.
O QUÊ?, repete ele. DEIXA PASSAR A CARRUAGEM, QUE NÃO OUÇO NADA.
O QUÊ?, diz ela.
O MEU AMOR POR TI É TÃO GRANDE COMO A TUA SURDEX, diz ela em tom deseperado. ESPERA AÍ QUE VOU ESCREVER O QUE SINTO POR TI. e retira-se para ir buscar a tinta.
Ele, ao vê-la ir-se embora, pensa que a sua donzela não o quer mais e, desanimado, triste, amargurado retira-se para o Mosteiro da Serra do Pilar, onde se irá dedicar a uma vida de enclausura.
Passado alguns instantes, chega a donzela de trincha e tinta na mão. E rapidamente começa a escrever o que vai no seu coração.
Toda contente por não ter dado nenhum erro ortográfico, olha para o seu amado mas não o vê.
Triste e sentindo-se abandonada, abandonada e abandonada desce do alto da torre mais alta do castelo e decide ir viver uma vida de enclausura no Mosteiro da Serra do Pilar - muito conhecido por albergar os abandonados do amor.
E viveram felizes para sempre?
NOTA: esta história foi criada para dar uso às fotografias que tirei com o meu novo telemóvel - Sony Ericsson X10 mini - apesar de achar que o meu anterior era muito melhor -Sony - Ericsson K750.
E aqui está a primeira couve, devidamente ilustrada por fotografias.
ResponderEliminarSem dúvida que é uma bela couve lombarda.
:-)