Pelo que li o museu mineiro talvez crie alguma dinâmica cultural. A foto retrata o abandono a que foi votado este espaço e talvez por isso este matagal em primeiro plano, eu talvez tivesse feito um pequeno crop, mas se calhar ia tirar força à foto. Por aqui também se aprende! :)
Não me aventurei muito no interior das instalações. O filme que utilizei é que não foi o mais indicado, preferia ter fotografado com o Kodak Tri-X, mas era o que estava na Yashica.
O meu avó paterno foi mineiro. Não nesta mina, mas numa mina idêntica de carvão vegetal. Não era um trabalho/vida nada fácil. Ele acordava todos os dias às 4 da manhã. E mesmo ainda de noite, com a ajuda de uma lanterna de petróleo, ia a pé até à mina, à qual só chegava por volta das 8 da manhã. Trabalhava até às 18 e fazia novamente o caminho de regresso até casa, que só chegava por volta das 22 horas. Actualmente, quantos de nós estaríamos dispostos a levar uma vida assim? Em que a deslocação para o trabalho, demorava praticamente tanto como o dia de trabalho. Ainda para mais, sendo a deslocação feita a pé...
Era a vida daquele tempo.... Quem queria trabalhar e ganhar dinheiro, tinha que se sujeitar. Principalmente as pessoas que viviam nas aldeiras, longe das grandes cidades.
O pior é que essas condições de trabalho são rotina em muitos lugares... Aqui no Brasil, por exemplo, acontecem vários casos que se configuram como trabalho escravo em grandes propriedades rurais, em garimpos... O tempo passou, a modernidade chegou e esse tipo de relação trabalhista ainda não foi superada. Abraços
Interessante, este diálogo que se gerou aqui. vidas muito duras, algumas pessoas tiveram e não tinham opção, era a sua única maneira de subsistirem. gosto da foto com todo o matagal, faz realçar o abandono. 1 bj
Pelo que li o museu mineiro talvez crie alguma dinâmica cultural. A foto retrata o abandono a que foi votado este espaço e talvez por isso este matagal em primeiro plano, eu talvez tivesse feito um pequeno crop, mas se calhar ia tirar força à foto.
ResponderEliminarPor aqui também se aprende! :)
Poderia ter feito um crop, mas a intenção também foi mostrar o abandono que estão as minas.
Eliminaresta foto está a abrir-me o apetite a 2 coisas: 1. visitar este local; 2. fotografar em filme. :)
ResponderEliminarNão me aventurei muito no interior das instalações. O filme que utilizei é que não foi o mais indicado, preferia ter fotografado com o Kodak Tri-X, mas era o que estava na Yashica.
EliminarO meu avó paterno foi mineiro. Não nesta mina, mas numa mina idêntica de carvão vegetal. Não era um trabalho/vida nada fácil. Ele acordava todos os dias às 4 da manhã. E mesmo ainda de noite, com a ajuda de uma lanterna de petróleo, ia a pé até à mina, à qual só chegava por volta das 8 da manhã. Trabalhava até às 18 e fazia novamente o caminho de regresso até casa, que só chegava por volta das 22 horas.
ResponderEliminarActualmente, quantos de nós estaríamos dispostos a levar uma vida assim? Em que a deslocação para o trabalho, demorava praticamente tanto como o dia de trabalho. Ainda para mais, sendo a deslocação feita a pé...
Quando escrevi avó, queria escrever avô.
EliminarIsso não era vida, era escravidão.
EliminarEra a vida daquele tempo.... Quem queria trabalhar e ganhar dinheiro, tinha que se sujeitar. Principalmente as pessoas que viviam nas aldeiras, longe das grandes cidades.
EliminarO pior é que essas condições de trabalho são rotina em muitos lugares... Aqui no Brasil, por exemplo, acontecem vários casos que se configuram como trabalho escravo em grandes propriedades rurais, em garimpos... O tempo passou, a modernidade chegou e esse tipo de relação trabalhista ainda não foi superada.
ResponderEliminarAbraços
Interessante, este diálogo que se gerou aqui. vidas muito duras, algumas pessoas tiveram e não tinham opção, era a sua única maneira de subsistirem. gosto da foto com todo o matagal, faz realçar o abandono.
ResponderEliminar1 bj