Está na moda a noite branca.
Mas a noite é escura, a roupa das pessoas é branca, as pessoas são cinzentas.
Enfim, é um emaranhado de cores.
Mas a noite é escura, a roupa das pessoas é branca, as pessoas são cinzentas.
Enfim, é um emaranhado de cores.
Gosto muito daquela varanda.
É perfeita para colocar lá uma espreguiçadeira e estar deitado a ver os aviões passarem. Também é muito indicada para atirar uns baldes de água aos turistas que passam com as suas malas de rodinhas barulhentas e irritantes.
Só há alguns problemas.
Primeiro: procuro benemérito que me compre este prédio;
Segundo: procuro um benemérito que me pague a agua dos baldes;
Terceiro: procuro um benemérito que deite abaixo aquela chaminé;
Quarto: procuro um benemérito que pague as obras necessárias.
O Remus quer incentivar-me a publicar mais fotografias, até iniciou uma série de 5 fotografias.
E para provar, vou iniciar uma série de 5 fotografias que justifiquem esta minha falta de tempo ou azar.
A quinta fotografia.
Estão a ver aqueles dois no meio
todos janotas? Sou eu e a minha querida marida.
Mais uma desgraça. Vou contar o
que se passou.
Num belo dia eu e a minha querida
marida resolvemos ir a Ponte de Lima à feira. É uma das mais antigas de
Portugal, pelo menos desde 1125.
Andávamos a ver as bancas,
hortaliças, sapatos, brinquedos, vestuário e muito mais, quando resolvi
trautear uma canção do Marco Paulo, aquela do maravilhoso coração, maravilhoso …
Já me tinham dito que não tinha
grande jeito, mas nunca pensei ser assim tão mau.
De repente, do meio daquela gente
toda, sai uma mulher aos berros, vestida de negro, com um chapéu pontiagudo,
vassoura na mão, borbulha na ponta do nariz grande e bicudo.
Inicialmente não me apercebi do
que dizia, mas depois consegui perceber estava a cantar diversas músicas do
Marco Paulo.
Parou abruptamente de cantar,
olhou para mim muito fixamente e disse Abracadabra.
Abracadabra? Pensei eu. Não
conheço essa música do Marco Paulo.
Reparo que muitas das pessoas que
estavam à minha beira começam a correr e uma gritou-me: Fuja, ela é a fã número
3 do Marco Paulo. Lançou-lhe uma maldição por cantar muito mal a música do
Marco Paulo.
Passados cinco segundos, eu, a
minha querida marida e mais seis desgraçados viramos estátua junto ao rio.
Portanto está justificado o porquê de não ter publicado nada ultimamente.
Olympus OM1
Kodak Portra 400, puxado a 800
Ponte de Lima, Passeio 25 de Abril
Estátua Alegoria às Feiras Novas
O Remus quer incentivar-me a publicar mais fotografias, até iniciou uma série de 5 fotografias.
E para provar, vou iniciar uma série de 5 fotografias que justifiquem esta minha falta de tempo ou azar.
A quarta fotografia
No passado dia 24 de agosto decorreu mais um Cortejo de São Bartolomeu no Porto.
Também é conhecido como o cortejo dos trajes de papel, pois as roupas dos participantes é feita em papel.
Imaginem o trabalho que dá confecionar as roupas todas nos mais diversos tipo de papel. Este ano foram mais de 600 participantes que depois terminam o cortejo na praia do Ourigo, onde tem de dar sete mergulhos afastar o diabo.
Já adivinham o motivo de estar tão ocupado e não poder colocar fotografias.
Foram meses e meses à procura de papel. Até fui à assembleia da república pedir os papeis dos discursos dos deputados. (tive azar, muitos já só utilizam o tablet ou computador e recusaram-se a imprimir os discursos).
Fartei-me de fazer a A1 a 195 Km/h, recebi muitas multas em papel.
Também fui à Banco de Portugal pedir aquelas notas defeituosas, mas tive azar.
De certeza que compreendem a falta de fotografias nestes meses.
O Remus quer incentivar-me a publicar mais fotografias, até iniciou uma série de 5 fotografias.
E para provar, vou iniciar uma série de 5 fotografias que justifiquem esta minha falta de tempo ou azar.
A terceira fotografia
Ficção científica, dizem vocês.
Não, realidade extraterrestre
digo eu.
Quem não viu o ET, Encontros
imediatos do terceiro grau e outros?
Quem viu estes filmes, certamente
que pensa que os humanos são maus. Engana-se, os humanos são umas vítimas. EU
SOU UMA VÍTIMA.
Passo explicar:
Muitas vezes passeava pelo Porto,
quer de dia quer de noite, com o intuito de fotografar para colocar as fotos no
blogue.
Numas dessas noites andava a
fotografar as iluminações de Natal do Porto, quando de repente vejo um típico
extraterrestre, verde como os sapos, dois olhos negros cada um com uma pequena
sarapinta branca, até parece que tinha apanhado com dois bananos. Ainda
consegui tirar-lhe uma fotografia de meio corpo.
O que aconteceu depois foi muito
estranho. Só sei que comecei a andar em direção à nave do extraterrestre,
impulsionado por uma força estranha que me impedia de fugir ou tentar agredi-lo
com a minha Olympus OM1.
Não se preocupem que não fui
sujeito a experiências extracientíficas.
Este extraterrestre pertencia a
um grupo de trabalho de sociologia extraplanetária. Não queria saber a
composição dos meus interiores, quanto pesava o cérebro ou se tinha sangue
azul. Queria ter acesso à totalidade das minhas fotografias para, através delas,
estudar as interações entre os seres humanos e quaisquer outras informações
sociológicas.
E mais uma vez, fui impulsionado
por uma força estranha que me obrigou a ir a casa entregar-lhe todas as fotografias
que tinha. Levou tudo fiquei sem nenhuma fotografia.
Portanto, está justificado o porquê de não ter publicado nada ultimamente.
Olympus OM1
Kodak Portra 400, puxado a 800
Porto, à noite.
O Remus quer incentivar-me a publicar mais fotografias, até iniciou uma série de 5 fotografias.
A segunda fotografia.
A Marinha abriu candidaturas para o NRP Rabelo Sandeman e inscrevi-me de imediato.
A nossa primeira missão foi uma
viagem de circum-navegação ao Rio Douro, qual Fernão de Magalhães com a sua
voltinha ao mundo.
Era minha intenção documentar toda
a viagem e colocar neste blogue as fotografias, mas o azar persegui-me e aos
demais bravos marinheiros.
Numa noite escura, estávamos a
navegar calmamente quando avistamos o icebergue que chocou contra o Titanic. Numa
manobra rápida e arriscada conseguimos desviar-nos do icebergue, mas não deu
para evitar um grande choque com o Nautilus do Capitão Nemo, que andava na pesca
ilegal da lampreia. Felizmente o NRP Rabelo Sandeman é robusto e conseguimos
seguir viagem.
Ainda mal refeitos destes sustos,
abateu-se uma grande tempestade com ondas de 18 metros, até os sáveis, golfinhos
e tubarões ficaram enjoados, mas nós, bravos marinheiros, enfrentámos as ondas
com grande mestria. Infelizmente com a ondulação, as pipas do vinho do Porto
ficaram soltas e provocaram graves danos. Não no NRP Rabelo Sandeman, mas com o
baloiçar todos os rolos de fotografia caíram ao rio ou ficaram esmagados pelas
pipas.
Pensei, sem rolos, lá terei que utilizar
o telemóvel. E assim foi, nos dias seguintes parecia um turista chinês, sempre
a tirar fotografias.
Numa tarde de calmaria, já a
navegar no Douro internacional estava a tirar centenas de fotografias às
escarpas, às aves, quando de repente, um grifo deixa o seu majestoso planar
para picar sobre mim. Pensei ser sobre mim, mas não. Foi sobre o meu telemóvel.
Concluindo, fiquei sem telemóvel
e mais uma vez sem registo da viagem.
Portanto, está justificado o
porquê de não ter publicado nada ultimamente.
Yashica Mat124G
Kodak Portra 400
f16
500 ms
20-05-2023, 14h17, V. N. Gaia.
Yashica FX3
Kodak Gold
f8
250 ms
25-03-2025, 13h03, Porto
Também não são muitos, portanto, é um pequeno engano.
Bela fotografia com uma faixa branca na parte inferior.
A bela fotografia é da minha autoria, a faixa branca é da autoria da Yashica FX3.
A Yashica FX3 já está no Sr. Dr.
Yashica FX3
Kodak Gold
f11
250 ms
25-03-2025, 13h15, Porto
Era previsível.
Era inevitável.
Mais uma vítima do very tipical oporto.
Agora foi o carrinho das castanhas, todo bonito, todo pimpão para os turistas.
Até o preço da dúzia das castanhas é very tipical oporto.
Como não poderia deixar de ser, a primeira fotografia deste ano teria de ser do renovado Mercado do Bolhão.
Em 29-04-2018 também coloquei uma fotografia do corrimão com o seguinte texto:
"Encerrou.
Após tantos anos de abandono, de remendos, finalmente o Mercado vai para obras.
Dizem que vão demorar dois anos."
Passaram quase quatro anos e meio até reabrir em Setembro de 2022.
Agora não corre o risco de ruir, mas corre o risco de se tornar very tipical.
Olympus OM1
Kodak Portra 400
f/8
1/125 s
08-11-2022, 14h30, Mercado do Bolhão, Porto
Passeou, tirou fotografias, até ouvi dizer que comeu um pastel de nata recheado a queijo da serra (sim, que agora nos centros turísticos, é very tipical encher qualquer iguaria com queijo da serra) e a L. Reis nem deu conta do intruso.
Eu não quis acreditar em tal desleixo da L. Reis, pelo que tive de fazer também uma incursão.
Infelizmente confirmasse.
Uma pessoa pode ir a Lisboa, passear, fotografar que a L. Reis nem repara.
Será que foi coincidência minha e do Remus?
Será que haverá mais alguém que possa contar o seu testemunho?